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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Museu Sueco.Farroupilha.RS.2017


Museu Sueco. Um pedacinho da Suécia na Serra gaúcha. Farroupilha.RS.Nov/2017 

Você sabia que a Suécia além de eliminar a Itália da Copa do Mundo, também deixou sua marca no Brasil? Pois é, até pouco tempo atrás eu também não. Até que entre buscas na internet, descobri o Museu Sueco, localizado em Farroupilha-RS, mesma cidade do Centro de Compras e Salto Ventoso (destinos já visitados e descritos aqui no blog). Apesar da grande curiosidade, e vontade, a oportunidade de conhecer o local não aparecia, até pelo fato da localização ser um tanto difícil (pelo menos pra mim), pois fica no interior do município, na Linha Jensen. Até que comentando com o Luiz Fernando, do blog Viciados em Estrada, ele disse saber onde ficava o local, e marcamos de ir juntos. Eis chegada a data, domingo dia 19.11.17, nos encontramos na saída de Farroupilha e partimos rumo a mais essa aventura, desbravando a história do Rio Grande. Para chegar ao museu, se pega a saída para RS 448, sentido Nova Roma do Sul. Chegamos a localidade de Linha Jensen, dali passa a Casa de Bona (outro ponto turístico do local), e segue por estradas de chão, com belas paisagens típicas da Serra Gaúcha, múltiplos vales e vinhedos. Existe uma que outra placa, mas realmente achei a localização um pouco difícil, mas vale muito a pena. Uns 10 km, da rodovia, e chegamos ao Museu Sueco. 

Uma bela edificação em madeira, de vermelho encarnado que se destaca na paisagem. Quem nos recepciona é a proprietária Dona Wilma. Uma pessoa realmente sensacional, que acolhe o visitante com muita simpatia, e com sua fala suave vai nos dando uma aula de história e cultura. Onde nos relata vários aspectos interessantes da cultura e da saga Sueca pelos pagos gaúchos. Dentre as curiosidades nos conta, que a cor vermelha da edificação, se dá devido a Suécia ser um país muito úmido, e tinta da cor vermelha, fabricada no país possui propriedades que protegem contra a umidade. Conta que os Suecos quando vierem para o Brasil no começo do século XX, já possuíam uma sociedade desenvolvida. Sua família por exemplo trabalhava com a a fabricação de linho, e possuíam até caminhões e uma boa infraestrutura. E vieram desbravar o mato na Serra Gaúcha, tempos difíceis, pois as novas terras, não eram bem o que o governo brasileiro havia prometido, o clima era totalmente diferente da Suécia, e as terras escolhidas eram bastante isoladas, o que fez com que muitos Suecos retornassem ao país de origem, deixando poucos descendentes. O que não foi o caso da Família Bohn, da Dona Wilma, que perseverou na nova terra. 

O local é repleto de artefatos como fotos, jornais, e outros tantos doados por pessoas da comunidade, por visitantes Suecos, e das viagens de Dona Wilma fez ao país, para conhecer a terra de seus ancestrais. Dona Wilma formada em história e geografia nos da uma verdadeira aula, e não da vontade de ir embora, com suas histórias e relatos. O lugar é muito bonito e cuidado a capricho, e na parte de baixo, existe o Museu do
Linho, onde a família fabricava o fio. Onde Dona Wilma 

nos explica o processo de Fabricação. Ficamos mais de 2 horas no local, sem vontade de ir embora. Então o que dizer do Museu Sueco, e de sua curiosa história: Visite-o, vale muito a pena mesmo, ainda mais agora que se aproxima a copa do mundo. As visitas tem que ser agendadas, e a entrada custa R$ 5,00 (cinco reais), também existe a possibilidade de se degustar um café tipico da suécia, mas somente para grupos acima de 15 pessoas.  


Acompanhe também: Rotas e Trips

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